Transmitidas oralmente, lendas
sobrevivem a todas as gerações que as sucedem e felizmente, graças a essa
sobrevivência e múltiplas tentativas de encontrar explicações a cerca de
acontecimentos considerados misteriosos que permeiam nosso imaginário, acabam
por, num momento indeterminado da história serem registradas. Em alguns casos,
primeiramente em desenhos fragmentados, posteriormente na palavra escrita.
Advindo de
imprecisões ou modificações derivadas da própria oralidade, e por tentar
explicar inclusive o sobrenatural, as lendas se desenvolvem num terreno fértil
lastimavelmente a margem do conhecimento científico, o que lhes causa tremendos
dissabores, porque a credibilidade nunca será de aceitação irrestrita ou
definitiva.
Ao longo dos anos, as lendas estabelecem um forte elo entre a cultura de
um povo e suas tradições, isso é extremamente benéfico porque entrelaçados
garantem a ambos a sobrevivência frente aos avanços progressivos, impedindo em
circunstâncias adversas inclusive a perda da própria identidade desses povos.
Quando invariavelmente esses
povos descritos deixam de existir e não conseguimos identificar seus legítimos
descendentes através das sucessivas gerações, as lendas tem papel preponderante
no contexto histórico das civilizações. Verdadeiro desafio de áreas como
ciência, antropologia, história ou filosofia que é posto a prova e propicia
acalorados debates em aceitar que a lenda, a ancestralidade oral de narrar tais
fatos tem em algum ponto fundo de verdade inquestionável, porque alguém ou
vários indivíduos estiveram presentes para contar a outros o que viram ou
protagonizaram.
Dito isso façamos um salto de
futurologia (justificando com louvor a fotografia da Expo 2020 que
realizar-se-á em Dubai nos Emirados Árabes Unidos) e vamos decifrar uma palavra
relativamente recente incorporada ao nosso vocabulário e nem tão complexa
quanto possa parecer à primeira vista chamada “exobiologia,” que assim como a
“exopolítica” e a “tecnologia da informação” titulam e representam áreas de
múltiplas e infinitas possibilidades de exploração e conhecimento.
“Exobiologia” cuja definição de
maior precisão seria atribuída ao estudo não somente da origem e evolução, mas
também da continuidade da vida na imensidão do cosmos. Num primeiro momento
pode parecer tema espinhoso e muito além da nossa capacidade de compreensão e
se adequa perfeitamente as reais necessidades do homem em poder conectar informações
do seu passado e do seu futuro sem assombros.
Eis um dos motivos de iniciar esse
texto, definindo o papel das lendas que conforme descrevi: “transmitidas
oralmente, (...) sobrevivem a todas as gerações que as sucedem e felizmente, graças
a essa sobrevivência e múltiplas tentativas de encontrar explicações a cerca de
acontecimentos considerados misteriosos que permeiam nosso imaginário, acabam
por, num momento indeterminado da história serem registradas.
Serei breve para descrever o que
é a “exopolítica,” a evolução das áreas da antropologia, sociologia e ciências
políticas interligadas num campo científico mais avançado, que envolve o
contato e todas as possíveis relações e intervenções entre seres humanos
(terráqueos) e seres humanos ou de outras espécies, representantes das formas
de vidas existentes e das civilizações em quaisquer graus de evolução
biológica, moral, espiritual ou tecnológica noutros quadrantes deste e de todos
os demais universos.
E sobre o quê afinal de contas,
melhor define a “tecnologia da informação” no nosso campo infelizmente ainda limitado
de visão? Em síntese um admirável mundo novo a nossa disposição (em constante
aperfeiçoamento), criado para auxiliar-nos no complexo processo de evolução da
nossa espécie rumo ao infinito, (a imensidão) e além inclusive... da nossa
própria imaginação. O tempo das revelações inquietantes indagações do “quem
somos?” ‘De onde viemos?” “E para onde vamos?” se aproxima...
Régis Mubarak *
Graduanda
em Gestão Ambiental - UNOPAR
E
Marketing - SENAC
Cronista
em Jornais Impressos e Portais de Notícias do RS e SC.
Pesquisador
AVA SARU em Exobiologia e Tecnologia da Informação.