Hoje, utilizando-me de “mega
sinceridade” gostaria de falar exclusivamente e carinhosamente do Sr. Spock ou
de Leonard Nimoy (1931-2015). Por ser fã incondicional de toda aquela
mitologia, roteiro, ideias criativas, histórias mirabolantes, teorias de toda
espécie, mistérios, viagens por tantas galáxias, etc, etc, etc. Mas vai ficar
pra próxima, porque iria dar a impressão que vivo no mundo da lua!
Hoje, utilizando-me de “fontes
espraiadas” pelo hiperespaço deveria falar de assuntos do tipo: “ruim com a
Dilma, pior ainda sem ela,” “não se iluda, forças ocultas querem virar nosso
país de cabeça pra baixo,” “sim, os EUA estão doidos pra invadir de vez nosso
território,” “a quem interessa instalar o caos afinal de contas?” Mas vai ficar
pra próxima, porque daria impressão que vivo no mundo das teorias
conspiratórias!
Hoje, utilizando-se das últimas
24 horas de qualquer noticiário da minha (sua) preferência, poderia dissertar
sobre “essa tentativa de esboço de golpe” intitulado “Fora Dilma.” Graças à
vasta experiência em meios de comunicação: rádio, jornal, internet, sei (e
provavelmente você também sabe), que notícias ruins se espalham tipo pólvora.
Notícias ruins (com sangue de preferência) vendem mais exemplares de jornal.
Brigas, desavenças, falcatruas, fofocas, engodos chamam mil vezes a atenção do
que qualquer descoberta científica que esteja bem pertinho da cura do câncer ou
da aids.
Daqui uns dias escreverei sobre o
Spock que eu adorava.
Daqui uns dias escreverei sobre
matérias fascinantes: o poder das plantas, pré-cognição, viagens astrais,
sonhos lúcidos, registro akashico, mudanças de DNA, crianças índigos e outros
assuntos que venho estudando com afinco já há tempos. E as novas teorias de
conspiração como por exemplo sobre a morte de Eduardo Campos!
Daqui uns dias escreverei sobre
pesquisas que comprovam que o Brasil não para de crescer, avançar e sobrepujar
vários índices de desenvolvimento, desde o governo FHC, que inclusive é o pai e
mãe de vários projetos que deram certo. E felizmente o Lula seguiu pelo mesmo
caminho, não demolindo os tijolos já alicerçados. Aliás, você sabia que um dia
Lula e FHC já foram os melhores amigos da 5º série?!?
Daqui uns dias teremos milhões de
assuntos tri bacanas ao meu entender, mas por hoje e não somente no dia de
hoje, vou convidá-lo (novamente) a fazer parte desse novo mundo que se chama
Internet. Respire fundo e tome coragem, porque se trata de um caminho rumo ao
infinito e quando digo que você (todos nós) pode construir partes (conexão)
dele é algo, o convite, a participação, o compartilhamento, a inserção, a
manifestação, imprescindivelmente necessário para tornar (e permanecer) um
espaço democrático, fervilhante e livre. Mas... sempre... sempre... tem um
famigerado mas...
E aí que reside o perigo de
qualquer manifestação, seja ela no mundo real ou virtual (que acreditem é
apenas uma extensão de nossa própria existência), distorcer a liberdade de
expressão mudando sua significação e fomentar o caos: choque de opiniões, as
agressões verbais (ou físicas no mundo real), o embate de ideias que caia para
o campo das ofensas, das acusações levianas, do dedo em riste, tentando
sobrepor um ponto de vista sobre os demais. Não se esqueça: regimes
totalitaristas, facistas, etc e tal se alimentam do caos inicial, quando se
perde o rumo das coisas, o fio da meada, o legítimo caminho da história.
Podemos ajudar a construir partes desse novo mundo, utilizando-nos das redes sociais,
da mídia digital, desse (super) poder que elas nos proporcionam, “mas
respeitando regrinhas básicas da boa educação e civilidade.”
Manifeste-se, comente, opine,
busque soluções demonstre sua contrariedade, ajude a mudar o que está ruim e
não piorar o que já não anda lá essas coisas. “A quem interessa instalar o caos
afinal de contas?” “Queremos construir um novo Brasil ou dividi-lo aos pedaços
para os outros o conquistarem (tomarem posse) de nós?”
Régis Mubarak