quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Coisas que a vida ensina depois dos 40 por Arthur da Távola



              Arthur da Távola (pseudônimo de Paulo Alberto Mortezshon Monteiro de Barros), nasceu no Rio de Janeiro (RJ) no ano de 1936 e faleceu em 2008. Foi advogado, radialista, professor, escritor e político brasileiro. Apresentador e idealizador de programas de música erudita da TV Senado e na Rádio MEC, também desempenhou por longos anos atividades de redator e editor de jornais como: “O Dia,” “Última Hora” e “O Globo.” Publicou mais de 20 livros entre contos e crônicas. Uma das frases que talvez o melhor identifique seja: “Música é vida interior. E quem tem vida interior jamais padecerá de solidão.” Desejando a todos um 2014 surpreendente e cheio de energia, transcrevo abaixo pedacinhos do texto tri bacana intitulado “Coisas que a vida ensina depois dos 40.” (De minha parte considerem-se super abraçados e acarinhados, além do desejo sincero de “múltiplas e fervilhantes ideias brilhantes” para dividirmos (e pormos em prática óbvio), nesse novo ano que ora inicia!!!)
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(...) “Amor não se implora, não se pede não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
(...) Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças a cerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor.
(...) O amor... Ah, o amor....
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos, cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...”

Régis Mubarak