domingo, 2 de agosto de 2020

Régis El Carsi Mubarak



...buenas, como hoje é domingo, vou contar um causo (resumido) de séculos atrás... por muito pouco não me tornei Psicóloga, já estava nos estágios finais da graduação quando me apaixonei por um Chileno e me bandeei com ele para seu país de origem - sim é verdade, os chás chilenos e os chilenos são incomparavelmente saborosos em todos os sentidos - não me arrependo sob nenhum aspecto, seria péssima psicóloga ou psicanalista porque tenho uma característica, que pode até soar como defeito para algumas pessoas, de meus pensamentos saltarem pela boca, (e os psicólogos precisam ouvir mais do que falar, induzindo os pacientes a encontrarem as respostas aos seus problemas etcs e tals e não dar solução instantânea) e como falo o que penso em 90% das vezes, característica que com certeza também me impossibilitou de fazer brilhante carreira na política ou na diplomacia, (quando se está diante do inimigo/adversário é preciso travar intermináveis negociações, acordos, propor armistícios e há infindáveis jogos de palavras e jogos de xadrez), dessa forma meus amigos/as e principalmente meus inimigos/as ou sei lá, adversários, concorrentes, desafetos (a classificação é livre), sabem que jamais, jamais irei falar deles/as pelas costas, "nem sob tortura" o que realmente penso ou estou sentindo naquele exato momento... simplesmente exponho e pronto, (ahhh sim... sou super receptível as críticas também), eis aqui uma legítima sangue árabe espanhol com baita orgulho do seu código genético sim... sim... sim... (das outras etnias: portuguesa, guarani, kaingang, francesa e nigeriana falarei em outros posts), mas então para finalizar meu causo... não me graduei na área da psicologia (mas li quase todas as obras de Sigmund Freud (1856-1939), Wilhelm Reich (1897-1957), Viktor Frankl (1905-1997), Burrhus Frederic Skinner (1904-1990) Carl Gustav Jung (1875-1961) e dezenas de outros, dezenas...) e continuei estudando a mente humana com tal profundidade (no campo da neurologia científica inclusive), que já participei de seminários sobre essas áreas da medicina em várias partes do Brasil e até no México e no Canadá, com as credenciais do jornalismo (bahhh... isso são outras histórias, que dá "quase" para escrever um livro) e então posso afirmar com muita propriedade, somando minhas pesquisas (e as experiências pessoais) e também me baseando em Carl Gustav Jung (que amo desde sempre), psiquiatra e psicoterapeuta suíço, fundador da psicologia analítica e que propôs e desenvolveu conceitos de personalidade extrovertida e introvertida, arquétipo e inconsciente coletivo etc e tals, que se você não gostar de si próprio com suas virtudes e seus defeitos, e não encarar "seus demônios interiores" diante do espelho não chegará a lugar nenhum e sempre será uma pessoa eternamente insatisfeita... delegar suas expectativas, seus desejos, seus anseios, seus pingos de felicidade ao/a outro/a seja seu/sua melhor amigo/a, colega de trabalho, sócio/a de negócios, namorado/a, companheiro/a numa relação sólida ou parceiro/a temporário/a para jogos sexuais... esqueça... as respostas as tuas angústias, teus questionamentos mais íntimos estão dentro de ti, tua essência, tua razão de existir, teu propósito nessa fugaz passagem pela terra e por tabela, morrer e renascer quantas vezes for necessário até atingir o ápice da evolução humana... e como eu disse, o primeiro passo é encarar "os demônios interiores", aliás tem um provérbio africano que é perfeito "onde não existem inimigos interiores os inimigos exteriores não conseguem ferir você" /// esse desenho magnífico do Marlon Sarturi ilustra bem o que escrevi... é preciso muita coragem para se olhar no espelho... mas é necessário se você quiser descobrir realmente quem você é e tudo o que carrega dentro de si!!!