...buenas, como hoje é domingo, vou contar um causo (resumido) de
séculos atrás... por muito pouco não me tornei Psicóloga, já estava nos
estágios finais da graduação quando me apaixonei por um Chileno e me
bandeei com ele para seu país de origem - sim é verdade, os chás
chilenos e os chilenos são incomparavelmente saborosos em todos os
sentidos - não me arrependo sob nenhum aspecto, seria péssima psicóloga
ou psicanalista porque tenho uma característica, que pode até soar como
defeito para algumas pessoas, de meus pensamentos saltarem pela boca, (e
os psicólogos precisam ouvir mais do que falar, induzindo os pacientes a
encontrarem as respostas aos seus problemas etcs e tals e não dar
solução instantânea) e como falo o que penso em 90% das vezes,
característica que com certeza também me impossibilitou de fazer
brilhante carreira na política ou na diplomacia, (quando se está diante
do inimigo/adversário é preciso travar intermináveis negociações,
acordos, propor armistícios e há infindáveis jogos de palavras e jogos
de xadrez), dessa forma meus amigos/as e principalmente meus inimigos/as
ou sei lá, adversários, concorrentes, desafetos (a classificação é
livre), sabem que jamais, jamais irei falar deles/as pelas costas, "nem
sob tortura" o que realmente penso ou estou sentindo naquele exato
momento... simplesmente exponho e pronto, (ahhh sim... sou super
receptível as críticas também), eis aqui uma legítima sangue árabe
espanhol com baita orgulho do seu código genético sim... sim... sim...
(das outras etnias: portuguesa, guarani, kaingang, francesa e nigeriana
falarei em outros posts), mas então para finalizar meu causo... não me
graduei na área da psicologia (mas li quase todas as obras de Sigmund
Freud (1856-1939), Wilhelm Reich (1897-1957), Viktor Frankl (1905-1997),
Burrhus Frederic Skinner (1904-1990) Carl Gustav Jung (1875-1961) e
dezenas de outros, dezenas...) e continuei estudando a mente humana com
tal profundidade (no campo da neurologia científica inclusive), que já
participei de seminários sobre essas áreas da medicina em várias partes
do Brasil e até no México e no Canadá, com as credenciais do jornalismo
(bahhh... isso são outras histórias, que dá "quase" para escrever um
livro) e então posso afirmar com muita propriedade, somando minhas
pesquisas (e as experiências pessoais) e também me baseando em Carl
Gustav Jung (que amo desde sempre), psiquiatra e psicoterapeuta suíço,
fundador da psicologia analítica e que propôs e desenvolveu conceitos de
personalidade extrovertida e introvertida, arquétipo e inconsciente
coletivo etc e tals, que se você não gostar de si próprio com suas
virtudes e seus defeitos, e não encarar "seus demônios interiores"
diante do espelho não chegará a lugar nenhum e sempre será uma pessoa
eternamente insatisfeita... delegar suas expectativas, seus desejos,
seus anseios, seus pingos de felicidade ao/a outro/a seja seu/sua melhor
amigo/a, colega de trabalho, sócio/a de negócios, namorado/a,
companheiro/a numa relação sólida ou parceiro/a temporário/a para jogos
sexuais... esqueça... as respostas as tuas angústias, teus
questionamentos mais íntimos estão dentro de ti, tua essência, tua razão
de existir, teu propósito nessa fugaz passagem pela terra e por tabela,
morrer e renascer quantas vezes for necessário até atingir o ápice da
evolução humana... e como eu disse, o primeiro passo é encarar "os
demônios interiores", aliás tem um provérbio africano que é perfeito
"onde não existem inimigos interiores os inimigos exteriores não
conseguem ferir você" /// esse desenho magnífico do Marlon Sarturi
ilustra bem o que escrevi... é preciso muita coragem para se olhar no
espelho... mas é necessário se você quiser descobrir realmente quem você
é e tudo o que carrega dentro de si!!!