terça-feira, 30 de setembro de 2014

Hoje 30 de setembro


quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Filosofando numa segunda-feira...



              Hoje é quarta-feira, mais especificamente 05:15 da manhã de uma quarta-feira chuvosa, mas poderia ser terça, quinta ou domingo. Ou segunda, onde nosso relato filosófico toma forma. Se já tivesse acertado na mega provavelmente estaria dormindo um baita soninho de urso ou talvez não... Por que afinal, parafraseando o inimitável cantor e compositor Bob Dylan: “O homem é um sucesso se pula da cama de manhã, vai dormir a noite e nesse meio tempo, faz o que gosta.” No meu caso gosto do que faço e também faço o que gosto, intercalando, desenvolvendo e me aperfeiçoando em várias atividades, incluindo a mais recente delas: especialização em tecnologia da informação. Entretanto levando em consideração o quanto nosso tráfego de internet é precário nessa região, acordar às 04 da matina é só um detalhe: sacrifício vital porém altamente compensatório. Por que visando aumentar minha bagagem de conhecimentos, “trocando figurinhas” com “os índios da minha mais nova tribo,” já que no Japão onde atualmente estuda meu “admirável mestre zen intercambista,” nesse horário um tanto quanto ingrato, ainda é dia... não tenho alternativa que resguardaria minha doce vida de urso.
              Foi na segunda-feira que tive basicamente a visão futurista do meu envelhecimento, ou algo próximo de como gostaria que assim o fosse. (Escolhi a foto montagem do desenho animado “Precious Pupp” que no Brasil se chamava “Xodó da Vovó,” série produzida pelos estúdios Hanna Barbera por volta de 1965, contando as aventuras e trapalhadas da vovó Dulcina e seu fiel amigo canino para ilustrar minha fase filosófica.) Mas vou poupá-los de indicativo de links, frases de efeito, mensagens subliminares, letras de canções, enxertos de autoajuda, conselhos, dicas, receitas, etc, etc, etc, apenas partilhar o resumo do resumo do resumo... Ufa... que já é o suficiente!
              Nesse único e inesquecível dia, pontualmente às 04:04 da alvorada, consegui navegar até o formidável Japão e tirar dúvidas acerca de um programa específico de computador. Felicidade plena! Quatro horas adiante o completo desânimo se apossou da minha alma, quando a impressora sem explicação alguma trancou bem na metade das centenas de folhas a imprimir, o que me levou logo na sequência a estar mega atrasada no serviço. Então resolvi fazer “a boa ação do dia” para uma colega de departamento, descascando seu maior abacaxi. Tudo ok e novamente outro momento de suprema alegria! Instantes depois, outra colega (tri bacana tirando a lambança a seguir) na maior vacilada, derruba erva mate em cima de documentos de minha inteira responsabilidade. Tensão total, quase desespero. Oh Meu Deus! Oh Meu Deus! (Pausa para o almoço.)
              No início da tarde nossa equipe recebendo uma menção de reconhecimento por um projeto a nível estadual importantíssimo recém-finalizado e aprovado com êxito. Contentamento geral! No final da tarde uma amiga de infância me liga dizendo que está se divorciando em definitivo e precisa de um ombro ao longo da semana pra chorar... Tristeza minha em particular! Final do expediente. Farmácia. Supermercado. Jornais atrasados pra ler. E-mails a responder. Resto de pizza de atum pra esquentar e comer...
              E quando você pensa que teve um dia cheio, maluco, oscilante entre alegrias e decepções, que precisa urgentemente reconectar o corpo, o cérebro e o espírito no mesmo organismo vivo que seu esqueleto alquebrado carrega há séculos, “seu cachorro amado” desenterra o osso mais sujo do quintal, provavelmente do período Jurássico da Terra e joga no seu colo (e roupa limpa) pra repartir com você, em troca de um carinho na barriga. Mas enfim... é assim que quero envelhecer, com saúde, com rugas, cabelos brancos, meio maluquinha talvez. Tri (re) carregada (marcada) de experiências de todo tipo e meu “Precious Pupp,” leia-se Xodó da Vovó, repartindo comigo seu maior osso preferido. Como escreveu Albert Camus (1913-1960) o que eu considero meu lema: “A grandeza de um homem consiste em ser maior do que a sua própria condição humana.” 

Régis Mubarak

 

sábado, 20 de setembro de 2014

20 de Setembro - Rio Grande do Sul



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quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Descobri que sou uma pessoa preconceituosa...



              ...e então inevitavelmente acabarei ficando fora da seleção dos dignatários ao paraíso divino depois que bater as botas ou antes disso, caso o dia do juízo final seja antecipado e a separação do joio do trigo se suceda algo próximo a Copa de 2022 no Catar. Falando francamente já desconfiava de mim mesmo e nem cheguei a ficar arrasada. Um pouco decepcionada sem sombra de dúvidas, por que parte do esforço hercúleo em me tornar uma pessoa melhor, desprovida de rancores, disposta a perdoar cada cretino que te sacaneia, e blá... blá... blá... não está naquele estágio avançado de mirar no espelho me achando o orgulho da vovó, que era de fato meu objetivo imediato!
              Buenas... hoje vou abrir meu coração... mas antes quero partilhar trechos de uma reportagem ultra bacana intitulada: “A tecnologia do otimismo” (Revista Veja/03 de outubro/2012) com o Robert (Bob) Iger, Presidente da Companhia Disney de Entretenimento, quando afirmava que gostaria de estar iniciando a sua mega bem sucedida carreira de CEO (tradução: Big Boss, Poderoso Chefão, O Cara), nos dias de hoje. (A velha história de voltar no tempo e poder consertar estragos tomando outros atalhos para se chegar ao mesmo caminho de sucesso.) Enfim, você entendeu, então pularemos essa parte indo direto para a síntese. O sujeito comprou o estúdio de animação Pixar, criado pelo gênio Steve Jobs (1955-2011), incrementou a venda de filmes e seriados, fez trilhões de investimentos em múltiplas áreas e dá as ordens (assessorado obviamente por grupos de expertises do mesmo quilate), nas Redes ABC, ESPN, estúdios MARVEL, parques da DISNEY e outro milhão de coisitas, mas ainda assim fazendo análise equilibrada, assume seus erros e defeitos, como se fosse o mais comum dos mortais e seu emprego fosse algo trivial e não de tamanha magnitude...
              Você deve estar se perguntando onde afinal de contas à trajetória do Presidente da Disney e o fato de eu me descobrir uma criatura preconceituosa se entrelaçam? Calma já explico... Acontece que olhando para fotografia do Robert (Bob) Iger, cabelos grisalhos, rugas imperceptíveis, a postura autoconfiante e desafiadora de quem encara os problemas de frente, fiquei pensando na proporção matemática que faz com que os seres humanos se sintam atraídos por outros de sua espécie. (Evitando maiores decepções nem fui atrás de informações distorcidas por inimigos na web, pra não encontrar coisas aterradoras do tipo casou 7 vezes, espancou as mulheres, abandonou 4 filhos na adolescência, experimentou drogas, teve mais experiências sexuais alternativas que a Angelina Jolie (marcas essas difíceis de serem quebradas), congelando minha visão naquela fotografia sedutora das páginas amarelas da Veja, que tanto me fascinou.)
              Continuei divagando nas semanas seguintes como seria trabalhar na Disney, mas especificamente sendo o grande Manda Chuvas do pedaço. Ou a namorada dele. Ou sua filha, podendo ter acesso a qualquer parque sem pagar ingresso! Qual a sensação de receber o Mickey e Minie para o jantar? Ou trocar dicas preciosas de como tornar o mundo mais colorido com ajuda do Peter Pan? Brincadeirinha... Brincadeirinha...
              Só que ontem acabei topando com fotografias do Presidente eleito da CBF Marco Polo Del Nero no alto dos seus 73 anos bem vividos e sua namorada Katherine Fontenelle, de 23 anos, repórter na Federação Paulista em viagem romântica e fiquei de queixo caído achando o fim da picada os 50 anos que são a exata diferença de idade do casal. Quanto preconceito da minha parte, não? Isso é o amor, paixão, tesão!  Por favor delete a palavra cartão de crédito ilimitado dos seus pensamentos, pelo amor de Deus, tenha paciência! Estou me sentindo envergonhada. Logo eu que acredito na Tinker Bell, no ET de Varginha, no monstro do Lago Ness. Logo eu que se me senti atraída por (só) uma foto do Robert Iger. É por isso que no dia do Juizo Final mereço ser castigada: por não acreditar na existência do amor verdadeiro entre dois seres tão... tão... tão distintos!
Régis Mubarak 

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Iniciando um projeto novo...


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Não leia se estiver triste hoje



              ...ou se sentindo confuso, desamparado, “meio que jogado as traças,” oprimido ou com uma dose extra de mau humor transbordante. Não leia além dessas duas linhas, porque hoje sou eu quem está se sentindo um legítimo cão sem dono! Basicamente faltando um mês para as eleições (aliás, menos de mês) a sensação de vazio não para de crescer. No emaranhado de fios e teias, eu sei que existem homens e mulheres bacanas que merecem apoio quase (eu disse quase) incondicional, aspirantes (ou nem tanto) entusiasmados em sentar nas cadeiras da assembleia legislativa, congresso nacional e senado federal. (Sim, escrevi com letras minúsculas, tamanha insatisfação que persiste em me deixar pra baixo.) Entretanto nos quesitos governo do estado (no caso aqui no RS) e palácio presidencial é um caso (ou ocaso) arrebatador de trocar seis por meia dúzia. E por mais que eu tente encontrar alternativa viável, confortadora, revigorante, um ranço constante se gruda no meu cérebro, me induzindo a possibilidade de votar em branco. A mais pura verdade: tenho sido acometida várias vezes ao dia por zumbidos possessivos ou vozes do além (?1?), (ainda não consegui identificar com exatidão...) incutindo-me desejos desenfreados de até anular de vez meu voto... Atitude que em hipótese alguma, já vou adiantando, tornar-se-á opção viável e sim de antemão, classifico-a como descartável... Então peço desculpas pela ênfase exagerada. Enfim...

              Não vou fazer preleção sobre este ou aquele sujeito deste ou daquele outro partido. Não vou citar dados estatísticos, menos ainda deixar links para que você siga e persiga, buscando clarear seus pensamentos. Não acrescentarei frases de efeito, menos ainda os defeitos deste ou daquele indivíduo. Não vou me fingir de zonza e no final do texto, elogiar “o amigo do amigo do amigo do meu melhor amigo,” que já me convidou no Facebook para curtir sua página e obviamente solicitou passar o convite pra você também e sua penca de adicionados, incluindo amigos e inimigos lá do Face!!!

              Para evitar quaisquer resquícios de contradição, avisei no primeiro parágrafo para que se no caso, seu estado de espírito estivesse em estágio crescente de colecionar mágoas e desgostos, desapontamentos de toda ordem não seguisse adiante... Amo minha cidade de origem, lá na divisa com a Argentina, amo a cidade onde resido, na região noroeste, sou completamente apaixonada pelo meu estado sulista Rio Grande do Sul e tenho orgulho de ser brasileiro (a), entretanto por mais que me esforce (fiz trabalho minucioso de análise, leituras, inclusive assistindo integralmente aos vários debates televisivos), não consegui acreditar na felicidade plena, que incluísse “milagres do tipo” controle da inflação, cadeia imediata aos corruptos de toda cepa, investimentos maciços em saúde, segurança e educação... a tão esperada reforma política... e blá... blá... blá...

              Não perdi a esperança na humanidade, no próximo e bem próximo de mim e em mim mesmo. Nem engrossarei o grupo da quebradeira. Não picharei o muro da casa do vizinho, da Agência dos Correios ou riscarei o carro do Gerente do meu Banco, que aliás é um docinho! Não incentivarei ninguém a fazer bobagem. Apenas reparto um pouco do meu coração esmigalhado (é sério), um pouco do meu desassossego, da minha angústia existencial, do desapego aos discursos com floreios, engodos e trilhões de promessas que não serão cumpridas. Não perdi a esperança na minha comunidade, na minha cidade, no meu estado e no meu país, nem no planeta inteiro! É que todos, indubitavelmente todos nós, temos certos dias cinzentos. Hoje, ontem e antes de ontem, acordei assim, coçando minhas pulgas e tentando decidir qual dessas opções (f.d.p!?!) é a menos ruim, menos nociva, menos destrutiva. Qual dessas criatura passará incólume, não aparecendo enredada em escândalos vexatórios de proporções definitivamente apocalípticas. Não sangrará os cofres públicos, nem fingirá não saber de nada o que se passa bem debaixo do seu nariz! Desculpem minha fase melancólica de cão sem dono!!!


Régis Mubarak


domingo, 7 de setembro de 2014

Minha família que amo...