sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
Sem sentir
Alijar ao mar os pensamentos,
deixar no ar o que ficou
o que sobrou
de tanto tempo
passado,
perdido,
esquecido...
Respirar sem vibrar
sem sentir.
No meio da festa
o que resta?
Descobrir que depois
de um longo sonho ver a dor?
Invisível sem cor...
E o é um grande amor?
chegada e despedida
uma eterna partida
o bater do coração,
pura ilusão.
Frases não escritas
palavras não ditas,
o sentido, as sensações
e as emoções
não vividas...
E acabou junto,
uma fase também...
Agora falta um pedaço,
um laço e alguém...
Lamentar e rolar as lágrimas
na noite escura,
num canto,
só,
sem ninguém...
domingo, 20 de novembro de 2011
Espelho
Acompanhou todas as cenas
obscenas ou não.
Naquele canto imóvel, discreto, insignificante.
Naquele canto imóvel, discreto, insignificante.
Observou todos os atos e
os fatos que se sucederam.
Discussões, emoções, traições,
crises existenciais – decadência moral –
Participou de tudo sem fazer parte de nada
cumpriu somente o seu dever:
REFLETIR.
Refletir a beleza, fiel a todos,
realçar traços, sem acrescentar contornos
nem omitir detalhes.
Uma obrigação, uma tarefa e era só...
Acompanhou as fases degenerativas do ser,
o retrocesso da evolução
sinais de maturidade,
estrias de vaidade e a velhice,
o começo do fim.
A audácia dos novos e a lentidão dos velhos.
Mas não foi ele o responsável por nada, do que
aconteceu ou do que deveria ter acontecido...
Ele não existia, não era nada,
só um espelho – reflexo de vidas vividas –
Naquele canto imóvel, discreto, insignificante.
sábado, 22 de outubro de 2011
Mas visitem principalmente o Salto do Yucumã!!!
Visitem o site da Prefeitura Municipal de Derrubadas
e saibam todas as informações sobre o maravilhoso
Salto do Yucumã.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
Colheita
Naves no céu
multicoloridas
(ranger de dentes)
só os dementes “se acham”
poder dominar o mundo...
Aves no céu
que fogem de ti e de mim
(escuridão)
só crentes vêem no amanhã
a maldade ter fim...
Pensa nos que antes de nós
não viverão para ver o ciclo fechar,
pensa nos que depois de nós
não mais irão ver o azul do mar...
Que alguns de nós destruíram
alguns de nós sucumbiram
alguns de nós infectaram
alguns de nós se infestaram
de ira inveja ambição.
Não chores irmão,
se tens fé suficiente
sabes que a colheita se aproxima.
Se não fizestes nada indecente,
porque te preocupas?
Em cima da hora/ mudar de lado agora?
Só vai ferrar quem já tá ferrado.
domingo, 11 de setembro de 2011
Três Minutos
Crocodilo às vezes chora
taturana também ama,
cobra criada um dia
já teve mãe...
Pensa que me engana
seu sacana?
Três minutos nada além...
Salta fora e agradece
eu estar na fase zen,
de não querer vingança
depois dessa lambança
e tremenda trairagem.
Como é que tem coragem
de bancar a pobre vítima?
Em última instância
chamo o médico legista,
(pra nessa circunstância)
depois d’um trabalho danado,
reconhecer cabra safado
(e a escolha foi tua)
atirado no meio da rua!
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
Tragédia Castelhana
Fiz uma canção
Fiz outra canção
Quebrei meu violão
Mas que cretina/essa menina
Foi quando uma ventania
No bar do amigo alemão
Ah... finalmente
em bom francês,
não fez diferença alguma.
Fiz outra canção
rasgando o inglês
de um romance italiano
outro engano,
e a dor não se desfez.
Quebrei meu violão
velho espanhol,
cansado de guerra,
joguei por terra
minha saudade em português.
Mas que cretina/essa menina
meu coração estava um caco,
convidei um tio polaco
pra me fazer companhia.
Foi quando uma ventania
antecipou-me a tragédia...
No bar do amigo alemão
dei de cara com minha nega,
bebendo uma cerveja
toda fresca e falante,
com um argentino arrogante.
Ah... finalmente
eis chegado o dia da glória:
inimigo ideal pra essa história
de todas as mágoas que trago...
defenderei “Honra e Nação”
sacrificando o maldito cão
num inesquecível duelo!
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Irreal
Teus olhos são o poema
que eu sempre quis escrever,
teu sorriso a luz intensa
que eu procurei todos os dias.
Tua boca, tua voz
teu beijo, teu cheiro
num outro universo seria real.
E agora,
quando a química e física são perfeitas
a geografia nos separa...
quando palavras pedem silêncio
a história se repete.
Terrível dilema
insolúvel problema
de matemática pura.
Consumindo minh’ alma
estrela que nasce e morre
grão de areia num mar de abandono
porque queres meu fim?
Depois ou antes de mim
ninguém te amou por inteiro
fiel fui em desespero...
Ah como eu te amei,
antes de te conhecer
depois de te perder,
todas as horas do dia
todos os dias da vida
toda vida do mundo,
e por nenhum segundo
pensei que me trairias assim...
que eu sempre quis escrever,
teu sorriso a luz intensa
que eu procurei todos os dias.
Tua boca, tua voz
teu beijo, teu cheiro
num outro universo seria real.
quando a química e física são perfeitas
a geografia nos separa...
quando palavras pedem silêncio
a história se repete.
insolúvel problema
de matemática pura.
Consumindo minh’ alma
estrela que nasce e morre
grão de areia num mar de abandono
porque queres meu fim?
Depois ou antes de mim
ninguém te amou por inteiro
fiel fui em desespero...
Ah como eu te amei,
antes de te conhecer
depois de te perder,
todas as horas do dia
todos os dias da vida
toda vida do mundo,
e por nenhum segundo
pensei que me trairias assim...
Assinar:
Postagens (Atom)