Poderia ser mais uma lenda urbana, que com o passar dos anos torna-se um causo pitoresco, mas essa história mais que extraordinária está registrada no Livro de Ariel Palácios “Nós, os Argentinos” no capítulo: “O Tango, Uma forma de caminhar pela vida” separado por outros subtítulos como: “Origens africanas do Tango” “Benção Papal” “A era das grandes orquestras” “A revolução piazzolliana” entre outros. E justamente em “A revolução piazzolliana” na página 144 encontraremos: “Gardel e o garoto Astor” que reproduzo muy resumidamente: (…) “Carlos estava protagonizando mais um filme em Nova York pela Paramount em 1934 quando um garoto de 13 anos, Astor foi conhecê-lo. O garoto levava um presente do pai para Gardel, que consistia em um figura de um homem tocando violão (o instrumento que Gardel tocava) esculpida em madeira e um convite para comer raviólis em sua casa.” (…) “Astor tornou-se seu guia e tradutor em Nova York, especialmente pelo bairro italiano, onde Gardel – bom garfo – gostava de conhecer as cantinas. Ocasionalmente, Gardel comia raviólis de ricota na casa dos Piazzolla.” /// Buenas… buenas… como me referi no início do texto o Livro se chama “Nós, os Argentinos” do Jornalista Ariel Palácios, e foi publicado em 2013 pela Editora Contexto. (Recomendo, o livro é fascinante em todos os sentidos!). Mas valho-me dessa história saborosa do encontro entre esses dois gênios Carlos Gardel (1890-1935) e Astor Piazzolla (1921-1992) para convidar vocês a conhecerem o trabalho de um artista excepcional ali das bandas da Vacaria, o músico Uiliam Michelon Bizotto, que inclusive na próxima terça-feira, dia 29, às 20 horas estará tocando junto com demais artistas repertório que inclui tango, música francesa, também bossa nova e temas autorais. Saiba mais sobre esse brilhante músico, compositor e acordeonista acessando seu canal no Youtube. Mas por hoje eis sua interpretação emocionante e magistral de “Adiós Nonino” do gênio Astor Piazzolla!!!