sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Nelson Mandela: um sorriso zen



              (Esse texto * foi escrito e publicado em vários jornais originalmente em julho de 2008, Confesso ter ensaiado um novo artigo, tencionando homenagear Nelson Mandela, falecido em 05 de dezembro último, mas todas as palavras são insuficientes. O desejo ideal seria mesmo... que Mandela ultrapassasse com folga a casa dos 100!)
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              Nelson Mandela comemorou em julho 90 primaveras. Você deve ter estudado “lá na longínqua quinta-série,” que durante 27 anos ele foi prisioneiro político em seu país, (a exuberante África do Sul, sede da Copa do Mundo em 2010), lutando pela queda do apartheid, “vida separada”- traduzindo. Recentemente o suíço Joseph Blatter, o mega poderoso Chefão da FIFA, presenteou-lhe com a taça de campeão, quer dizer uma cópia. (E o sorriso de Mandela, é uma das coisas mais lindas de se ver, estampado em fotografias.) Bem... não sou adepta a essa mania de fazer listas. Os dez mais aqui. Os dez mais acolá. Beleza. Esporte. Música. Personalidades do mundo da política, etc e tal... Mas antes de explicar onde Nelson Mandela entra nessa história, deixe-me reforçar algo a cerca da famigerada Dona Inveja! Sempre defendi que todos os gostos e opiniões dissonantes aos nossos, devem ser plenamente respeitados.
              (Ok! Siga em frente acompanhando meu raciocínio.) Descobri dia desses, através do resultado final, da soma de experiências de pessoas próximas a mim, (que aqui não cabe detalhar, respeitando à privacidade das mesmas), que se você souber “analisar friamente” o que seus inimigos dizem, contará pontos na sua evolução! Primeiro. Seus defeitos sendo esmiuçados (com prazer mórbido por pérfidas criaturas) lhe possibilitarão tempo de corrigi-los ainda nessa vida. (Mire-se no espelho!) Segundo. Dependendo “o teor das infâmias,” confirmar-se-á o tamanho da inveja. O objeto do desejo a ser destruído (no caso você), é justamente o desejo secreto dessas criaturas. Entendeu? Ele/ela queriam ser exatamente como você é. Fazer o que você faz. Enfim... E o Terceiro e talvez fundamental: a gente (vou me incluir, já que tenho “andanças” não confunda com “lambanças,” suficientes para escrever um livro de memórias), precisa ter controle da situação. Eis que, lembra aquela propaganda da Pirelli? (Fábrica de pneus italiana, nascida em Milão no ano de 1872.) “Potência não é nada sem controle.”
              Não revidar a agressão verbal ou física, (biblicamente ficou registrado para a posteridade, “a parábola de dar a outra face,” pra variar, acabamos esquecendo), não se “atracar na jugular do cretino” ou “moer os ossinhos a pancadas” é o grande teste ZEN! E se a gente for meio ZEN-paciência, ZEN-tolerância, ZEN-controle, feito o estrago!!! A munição para deflagração da maior campanha “de vitimização da paróquia.” “Eu não te disse que era meio desequilibrado?” “Não aceitava críticas?” “Não trabalhava sob pressão?” (Não se preocupe comigo... Caso pense que estou “chorando as pitangas,” legislando em causa própria ou fazendo uma confissão que irá mudar “o significado da minha existência” aqui na Terra!) Recentemente num seminário de capacitação profissional, um dos participantes salvou-nos o dia, colocando “no topo da sua lista” o grande Líder Africano. E a brilhante dissertação (interligando o debate); “desmanchou” a intenção de um grupo específico, que “no calor do processo eleitoral,” queria iniciar digamos assim “um barraquinho básico,” denegrindo a imagem de outros, na mais pura maldade! (E dizer que por detrás daquele sorriso iluminado do Mandela, dores e horrores ficaram para trás. ZEN-chance para seus inimigos... que perderam todas!)

Régis Mubarak *