quarta-feira, 31 de agosto de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
Tragédia Castelhana
Fiz uma canção
Fiz outra canção
Quebrei meu violão
Mas que cretina/essa menina
Foi quando uma ventania
No bar do amigo alemão
Ah... finalmente
em bom francês,
não fez diferença alguma.
Fiz outra canção
rasgando o inglês
de um romance italiano
outro engano,
e a dor não se desfez.
Quebrei meu violão
velho espanhol,
cansado de guerra,
joguei por terra
minha saudade em português.
Mas que cretina/essa menina
meu coração estava um caco,
convidei um tio polaco
pra me fazer companhia.
Foi quando uma ventania
antecipou-me a tragédia...
No bar do amigo alemão
dei de cara com minha nega,
bebendo uma cerveja
toda fresca e falante,
com um argentino arrogante.
Ah... finalmente
eis chegado o dia da glória:
inimigo ideal pra essa história
de todas as mágoas que trago...
defenderei “Honra e Nação”
sacrificando o maldito cão
num inesquecível duelo!
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Irreal
Teus olhos são o poema
que eu sempre quis escrever,
teu sorriso a luz intensa
que eu procurei todos os dias.
Tua boca, tua voz
teu beijo, teu cheiro
num outro universo seria real.
E agora,
quando a química e física são perfeitas
a geografia nos separa...
quando palavras pedem silêncio
a história se repete.
Terrível dilema
insolúvel problema
de matemática pura.
Consumindo minh’ alma
estrela que nasce e morre
grão de areia num mar de abandono
porque queres meu fim?
Depois ou antes de mim
ninguém te amou por inteiro
fiel fui em desespero...
Ah como eu te amei,
antes de te conhecer
depois de te perder,
todas as horas do dia
todos os dias da vida
toda vida do mundo,
e por nenhum segundo
pensei que me trairias assim...
que eu sempre quis escrever,
teu sorriso a luz intensa
que eu procurei todos os dias.
Tua boca, tua voz
teu beijo, teu cheiro
num outro universo seria real.
quando a química e física são perfeitas
a geografia nos separa...
quando palavras pedem silêncio
a história se repete.
insolúvel problema
de matemática pura.
Consumindo minh’ alma
estrela que nasce e morre
grão de areia num mar de abandono
porque queres meu fim?
Depois ou antes de mim
ninguém te amou por inteiro
fiel fui em desespero...
Ah como eu te amei,
antes de te conhecer
depois de te perder,
todas as horas do dia
todos os dias da vida
toda vida do mundo,
e por nenhum segundo
pensei que me trairias assim...
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