sábado, 18 de setembro de 2021

27° GAC Grupo Monte Caseros (Editora Adhara / 394 páginas) Ijuí Rio Grande do Sul Brasil

 



“O trabalho foi extremamente árduo mas recompensador. Agora toda a trajetória do 27° GAC – Grupo de Artilharia de Campanha – está relatada em um único local, com as informações necessárias para futuras pesquisas.”  O livro chama-se “27° GAC Grupo Monte Caseros” (Editora Adhara / 394 páginas) e foi escrito no ano de 2015 por Wagner Sarmento Lecomte, Ivan de Freitas Vasconcelos Júnior e Jair Cardoso de Oliveira, (na época respectivamente Tenente Coronel e 1° Tenentes). Ganhei de amigo secreto recentemente e como sempre faço leio e releio, para só então  recomendar a meus amigos ou adquirir exemplares para justamente dar de presente, como também, doar para biblioteca municipal da minha cidade. Dividido em capítulos específicos desde: As origens da artilharia no Brasil / Guerra contra Oribe e Rosas / A concentração na Colônia de Sacramento / Revolução Federalista / Grupo de Artilharia a Cavalo / entre outros tópicos não menos importantes, (em meio ao resgate histórico bem sucedido diga-se de passagem), essa obra conseguiu reunir farto material de pesquisa sobre a origem e desenvolvimento do 27° GAC em Ijuí. A Colônia de Ijuhy, (que em tupi guarani significa “rio das águas divinas), a primeira colônia oficial na região do Planalto do Rio Grande do Sul e que foi fundada em outubro de 1890 e elevada à categoria de município em janeiro de 2012. Atualmente  o maior município da região noroeste e o 22° do Estado Gaúcho, sendo reconhecida nacionalmente como “A Terra das Culturas Diversificadas” visto que sua formação étnica é composta por italianos, alemães, austríacos, indígenas, portugueses, franceses, espanhóis, libaneses, russos, poloneses,  japoneses, africanos, suecos, letos, holandeses, lituanos, egípcios, árabes, entre outros. (Na galeria de Ex Comandantes do 27° GAC, esteve a frente o atual Vice Presidente General Hamilton Mourão, no período de janeiro de 1998 à janeiro de 2001 conforme consta na página 333 do livro.)  Eis que dessa obra intitulada “27° GAC Monte Caseros” gostaria de destacar em particular o capítulo a cerca de José Geraldo de Oliveira (Papico 1958-2018), de onde transcrevo alguns trechos a partir da página 223: (…) “em certa oportunidade, quando ainda era criança ou pré adolescente, o Papico brincava com outras crianças das proximidades de sua casa na pedreira da linha 3.” (…) “…e, nessa ocasião as abelhas o atacaram com tantas ferroadas a ponto de ficar desfalecido no local.” (…) “…e foi socorrido por uma Equipe do Corpo de Bombeiros que o conduziu até o Hospital de Caridade de Ijuí.” (…) “…Entre a equipe que o atendeu estava a enfermeira Eloa Cecília Pannebecker…” (…) “…e com milhares de ferrões de abelhas por todo seu pequeno corpo. Com uma pequena pinça ela retirou ferrão por ferrão.” (…) “…Diante da quantidade de ferroadas de abelhas que recebera, a equipe médica tinha a impressão que ele não sobreviveria devido a deformação e aos edemas…” (…) “…Sua recuperação foi demorada permanecendo internado no HCI no período de 6 meses…” (…) “…chegou o momento que ele saiu do hospital…” (…) “…Simplesmente saiu e um certo dia, apareceu em frente ao Quartel do 27° GAC.” (…) /// A partir desse ponto utilizo-me de um anexo: a reportagem do Diário de Santa Maria (RS) de 18 de junho de 2020 que conta mais detalhes da história “especial” de José Geraldo de Oliveira (Papico 1958-2018), que era portador de Síndrome de Down. ///