quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Mais amor e união e menos FHC, Aécio e Temer pra você



              Richard Bach é um escritor de origem norte americana que nasceu no ano de 1936 no estado de Illinois, também piloto reserva da força aérea estadunidense foi autor de vários livros desde a década de 60. Mas um em especial, que narra as aventuras e desventuras de uma gaivota chamada “Fernão,” talvez já tenha passado por suas mãos ou olhares. Sendo simplista trata-se de uma narrativa sobre acrobacias e movimentos, só que não. É sobre aprender, cair, levantar, sofrer, perdoar, encarar desafios, lutar por sua liberdade e amar incondicionalmente. E também é sobre transcender.

              Só que amar incondicionalmente requer sacrifícios inimagináveis às vezes além das nossas capacidades, além da nossa própria compreensão e racionalidades, porque ama-se incondicionalmente com o coração e não com o cérebro. Então recorro a célebre frase do poeta chileno Pablo Neruda (1904-1936): “Nega-me o pão, o ar, a luz, a primavera, mas nunca o teu sorriso, porque então eu morreria.” E a outra afirmativa do filósofo chinês Lao Tse: “Ser profundamente amado por alguém nos dá força. Amar profundamente nos dá coragem.” E na sequência, transcrevo dizeres de John F. Kennedy (1917-1963): “A coragem da vida é uma magnífica mistura de triunfo e tragédia. O homem faz o que deve fazer apesar das consequências pessoais, apesar dos obstáculos, dos perigos e das pressões, esse é o fundamento de toda moralidade.”

              Todas essas citações e outras centenas que poderia utilizar-me para tornar esse texto atrativo, consistente ou estonteante não significam absolutamente nada, porque você nunca saberá a verdade: se eu realmente li esses autores ou se na maior desfaçatez “copiei e colei” informações da tal Wikipédia. O poder de convencimento, persuasão, retórica, discursos e promessas é inesgotável, tipo show de ilusionismo!

              Aí que entra meu mais puro desejo de que amanhã você se empenhe ao levantar da cama em obter mais amor e união e menos FHC, Aécio e Temer em sua vida! Sim! Você que está lendo esse texto agorinha e não nos conhecemos e cujas probabilidades estatísticas são ínfimas, praticamente inexistentes de que um dia qualquer, dividiremos um café mega açucarado com pão de queijo ou bolinhos de chuva, numa preguiçosa tarde de sábado em algum bar centenário de uma esquina perdida nessa vastidão que é o continente brasileiro. Porque afirmo isso? Que diferença fará em nossa curta passagem aqui na terra? E aonde quero chegar com toda essa ladainha? 

              Desejar coisas boas, bons sentimentos a quem faz parte de nosso círculo de amizades ou a membros da nossa família é natural, não há nem o que se analisar. Desejar coisas boas, bons sentimentos, compartilhar e lutar para que isso aconteça a estranhos ao nosso nicho é que são os outros quinhentos. Sem segundas ou terceiras intenções ou querer algo em troca. Lutar pela coletividade, pelo equilíbrio, pelo crescimento de todos da espécie humana em igual proporção é que talvez seja o verdadeiro objetivo do amor incondicional, do altruísmo, do ser e se fazer ser humano.

             Querer que todos avancem, cresçam e evoluam é o maior sentido da vida cristã!

             Mas precisamos também de mais cultura, mais arte, mais música, mais abraços, mais amassos, mais beijos, mais carinho, mais ajuda, mais cooperação, mais trabalho em equipe, mais solidariedade, mais fé, mais amor e menos ódio em redes sociais, em ambientes de trabalho, em debates encarniçados, em campanhas de marketing fajutas, como as que colocaram criaturas ridículas como João Dória a frente da prefeitura da maior cidade brasileira e José Ivo Sartori na governança do meu amado estado o Rio Grande do Sul, só dois exemplos do dito popular: “desgraça pouca é bobagem!”

              Desejo imensamente que você acorde amanhã de manhã para essa absoluta verdade inconteste: independente da sua idade, sua profissão, sua posição social, sua localização geográfica e perceba o óbvio diante do seu nariz que criaturas como Aécio Neves e FHC são nefastas! O primeiro um genérico de psicopata e o segundo, apesar de toda inteligência naturalmente herdada dos seus antepassados e a outra parte, acadêmica conquistada através de esforço próprio mundo afora, quase nada acrescentou pela educação do nosso País se comparado ao seu sucessor! Procure dados estatísticos atualizados e fique com vergonha se você acha FHC um exemplo pra qualquer pessoa! Eis que outros figurantes como Bolsonaro também não acrescentarão nada de renovação além de contribuir para um caos ainda maior ao estilo Joker! E o Michel Temer que se empenha a passos largos para dar, “não é vender é dar mesmo,” de presente, (brinde de final de ano), o Brasil aos USA é a pior coisa que já aconteceu ao nosso País!

              E mesmo que você tenha ido às ruas e idolatrado o Pato Amarelo da FIESP, saiba que em todas as religiões e filosofias orientais, os exercícios do arrependimento, da mea culpa e do perdão são amplamente difundidos. Arrependa-se o quanto antes, admita que foi ludibriado pela Rede Globo, feito de bobo e pronto: tá perdoado irmão! Todo mundo merece uma segunda ou terceira chance na vida e idolatrar o Pato Amarelo da FIESP foi só uma resvaladinha no seu currículo no quesito inteligência, não precisa carregar esse fardo o resto da sua existência ou se autoflagelar, basta levantar a cabeça e começar a trabalhar para que o Brasil volte aos trilhos de onde estava! Ainda hoje!

              Então preciso incluir um pedacinho da magnífica letra da Ana Vilela “Trem Bala” (...) “Não é sobre chegar/No topo do mundo e saber que venceu/É sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu/É sobre ser abrigo/E também ter morada em outros corações/E assim ter amigos contigo em todas as situações” Porque se... “a vida é trem-bala parceiro/E a gente é só passageiro prestes a partir.”

               Onde está à suprema felicidade “desses clones reptilianos” do tipo Aécio, FHC, Temer, Dória e Sartori em massacrar o próximo, sugando, destruindo, expoliando, dividindo (e jogando irmão contra irmão), se no final da história todos partiremos sozinhos até a próxima estação? O que se esperar dessa espécie de seres desprovidos de coração, DNA e sangue humano? Absolutamente nada além da implantação do caos!

              Não acredito que você vai ficar ai parado assistindo as asneiras diárias do Jornal Nacional, enquanto o País se desmancha sentado no sofá comendo batata frita, quando o seu futuro e dos seus filhotes pode deixar de existir muito em breve, se nos tornarmos capitanias hereditárias da América do Norte e do Presidente Trampo!

              É sobre estender a mão. É sobre ser simplesmente um ser humano que ama outro ser humano. É sobre desejar que todos possam seguir em frente de cabeça erguida. É sobre compartilhar. É sobre pavimentar estradas e fortalecer laços. É sobre vencer obstáculos. É sobre transcender. É sobre se arrepender e reconhecer que errou. É sobre o tempo, que ainda há tempo de se fortalecer e percorrer um novo caminho em busca de dias melhores para si próprio e para todos nós. É sobre reagir a letargia. É sobre voar, ir e voltar e ensinar os outros a voarem juntos... e a pescar o peixe e a dividir, dividir o pão em comunhão... e ser feliz quando se tem a certeza de que o outro é feliz também, por que tem um emprego digno e poder pagar as contas no final do mês! É sobre não ser ou querer ser melhor do que ninguém... E não deixar o seu País ser destruído por esses seres reptilianos, sem coração, nem DNA e sangue humanos!

                 (...) “Porque a vida é trem bala parceiro e a gente é só passageiro prestes a partir!”



Régis Mubarak * 

Graduada Gestão Ambiental/UNOPAR. Especialista Técnica Gestão Contábil/CNEC, Marketing/SENAC e Saúde Pública PMI/UNASUS. Pesquisadora AVA SARU em Exobiologia e Tecnologia da Informação. Escreve para Jornais Impressos na Região Sul e Portais de Notícias da Internet. Também gaúcha, colorada e viciada em café.*