sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
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terça-feira, 12 de dezembro de 2017
domingo, 29 de outubro de 2017
quarta-feira, 25 de outubro de 2017
Instituto Brasileiro de Exopolítica (IBEXO)
Saiba mais sobre o Instituto Brasileiro de Exopolítica (IBEXO) acessando:
segunda-feira, 23 de outubro de 2017
domingo, 22 de outubro de 2017
sábado, 21 de outubro de 2017
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
quinta-feira, 19 de outubro de 2017
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
sábado, 14 de outubro de 2017
London Calling - Star Trek Into Darkness
"...sem palavras, porque essa é
a melhor versão de todas..."
sexta-feira, 13 de outubro de 2017
terça-feira, 10 de outubro de 2017
A Fortaleza da Solidão
O antropólogo,
político e escritor mineiro Darcy Ribeiro (1922-1997) certa feita cunhou uma
frase que considero uma espécie de mantra altamente recomendável para qualquer
circunstância de desassossego de uma mente criativa e inquieta: “Mais vale errar se
arrebentando do que poupar-se para nada.” Notável em várias áreas de atuação, Darcy Ribeiro deixou legado admirável
a gerações futuras e exemplo de vida sem comparativos. Homem corajoso, fiel aos
seus princípios, ético e acima de tudo um desbravador de todos os caminhos
possíveis no campo da educação ainda que estes, na época que militou, fossem às
vezes rascunhos em sua imaginação exuberantemente fértil. Morreu vitimado por
um câncer, mas lutou bravamente como só os fortes o fazem até o momento final de
sua passagem, para uma nova jornada rumo ao desconhecido.
Desconhecido esse
que cedo ou tarde, em algum dia ímpar de nossa existência nos causará espécie
de tormento insustentável, quando passamos a buscar respostas aos grandes
enigmas universais. E dentre tantas questões em aberto, talvez uma das mais
emblemáticas e perturbadoras seja realmente “Qual é afinal o verdadeiro sentido
para a nossa própria existência?” E para essa cruel indagação nos depararemos
com milhões de respostas, que formularão milhões de novas perguntas que
incidirão em novos questionamentos e assim sucessivamente, indefinidamente,
eternamente, tal qual nossa alma prescindi a nossa existência corpórea. Então
para fechar esse parágrafo se considerarmos o ponto de vista do Existencialismo
Monoteísta a busca pelo sentido da vida deve ser realizado incessantemente! Se
considerarmos o ponto de vista do Niilismo a resposta será redondamente um não!
E se considerarmos o ponto de vista da corrente do Absurdismo talvez, mas nós
nunca descobriremos a resposta definitiva! Se o existencialismo ateu nega a
natureza humana, o existencialismo cristão acredita que a essência humana corresponde
a um atributo de Deus. Eis que há liberdade de escolhas, somente você mesmo
será o único responsável por seus fracassos ou suas vitórias.
Soren Kierkegaard
(1813-1855), Jean Paul Sartre (1905-1980), Simone de Beauvoir (1908-1986),
Merleau Ponty (1908-1961), Karl Theodor Jaspers (1883-1969) e Albert Camus
(1914-1960) são os expoentes máximos indicados para um estudo mais profundo e
detalhadamente envolvente da filosofia existencialista. Entretanto farei uma
referência apaixonante ao escritor franco argelino Albert Camus, que sempre
condenou ao longo de sua breve existência todas as formas totalitárias de
poder, fossem elas de representatividade esquerdista ou de representatividade
direitista. Há uma citação sua que nos golpeia ferozmente em nossos dramas de senso
de moral ou de justiça: “Não espere pelo juízo final. Ele se realiza todos
os dias.” Simples assim... “todos os dias!”
Porque nascemos e morremos um
pouquinho a cada nascer e pôr do sol, nos desprendendo de nós mesmos, da nossa
casquinha externa que protege nosso espírito iluminado e criador ou maléfico e destrutivo.
Ganhamos, perdemos, sofremos, amamos, compartilhamos, lutamos, conquistamos,
nos reinventamos ou nos destruímos uns aos outros. Porque como já escrevi em
textos anteriores acredito
que o ser humano perfeito ainda esteja na sua fase “mais nobre” do seu “estágio
final de rascunho.” E ainda somos rascunho inacabado do projeto magnífico de
origem cosmológica universal.
E isso me remete quase
indubitavelmente a “Fortaleza da Solidão” das histórias dos quadrinhos do
Superman. Desnecessário descrever cada mínimo detalhe das aventuras fantásticas
desse mega super herói nativo do Planeta Kripton, personagem criado pelas mãos
habilidosas do desenhista canadense Joe Shuster (1914-1992) e do norte
americano Jerry Siegel (1914-1996) no tão distante para nós hoje, ano de 1938.
E como o próprio nome diz trata-se de uma
Fortaleza, uma Fortaleza Solitária, onde nosso herói busca compreender a si
mesmo, sua jornada, seus objetivos, mergulha em seus pensamentos mais íntimos,
perde-se e reencontra-se diversas vezes em suas divagações, seus anseios e suas
dores, acalenta-se em suas lembranças do planeta natal, decifra o seu próprio inconsciente,
tentando mesclar-se ao inconsciente coletivo da humanidade, a qual foi
acolhido, pois trata-se de um ser extraterrestre, buscando assim como nós, os
frágeis mortais, compreender o real sentido da sua (e da nossa existência)
nesse planeta e retorna a superfície, para em constantes atos de bravura salvar
a humanidade de seus apuros e às vezes de si mesmo, em descompassos.
Então recorro mais
uma vez ao psiquiatra de origem suíça Carl Gustav Jung (1875-1961) e seu estudo
magnífico do inconsciente coletivo. A mente subconsciente que necessita estar
interligada com todas as outras mentes ainda que não esteja totalmente consciente
disso, a camada mais profunda da psique, o que herdados e que são comuns a
todos os seres humanos: o arcabouço de arquétipos, as nossas matrizes.
Enquanto corroboro
sem rodeios a cada linha do trabalho sem precedentes do inconsciente coletivo presenteado
por Carl Gustav Jung, me imagino na “Fortaleza da Solidão,” na mente de grandes
homens (e mulheres), que ocupam importantes cargos e dão inestimáveis
contribuições para o avanço significativo de nossas Cidades, Estados e Nações e
são os responsáveis pela tomada de decisões, que podem mudar o destino da
humanidade para o bem ou para o mal e para todo o sempre!
Retomando a citação
do meu primeiro parágrafo do insubstituível Antropólogo e Mestre Darcy Ribeiro:
“Mais
vale errar se arrebentando do que poupar-se para nada,” encerro meu texto referenciando-me a algo, uma situação em especial,
que já há muito tempo causou-se significativo impacto na maneira de encarar os
descaminhos e as provações que precisamos enfrentar para nos desvencilharmos
dessa “condição de rascunho” para a próxima fase de um ser humano mais completo
e menos imperfeito.
Foi especificamente
quando o General Eduardo Villas Boas, Comandante do Exército Brasileiro, que
vou referenciar com toda admiração e respeito à pessoa que é e ao cargo que
ocupa em nossa Nação, afirmou em um vídeo no YouTube ser portador de uma
“doença neuromotora de caráter degenerativo” e ao longo desse ano em outras
matérias e entrevistas, não se furtou de falar abertamente desse problema de
saúde e de como inclusive superou crises de depressão. (Veementemente preciso
ressaltar que não darei continuidade a esse texto adentrando em análises
políticas sobre questões intervencionistas. Abertamente e sem rodeios tenho
posições claras, já defendidas dezenas de vezes em textos anteriormente já
publicados: Fora Temer. Volta Lula. E diga não a Intervenção Militar. Simples
assim, ficamos entendidos e ponto final!)
É nos momentos mais
profundos de introspecção e solidão que descobrimos como determinados homens (e
mulheres) enfrentam os revezes de seu destino, de suas quedas, de suas agruras,
de seus infortúnios, de situações complexas e delicadas, o inesperado, o
indesejado, o insolúvel, o momento em que é preciso ser maior e mais forte do
que tudo, quando “A grandeza de um homem consiste em ser maior que sua própria condição
humana,” como bem pontuou Albert
Camus em seus incomparáveis escritos literários. O que há além de mim e do céu
sobre mim? E o que vem depois?
Na “Fortaleza da
Solidão” de nossas curtas existências, em busca de respostas para o sentido da
vida é que descobrimos e diferenciamos meninos de homens. Homens de outros
homens. E grandes homens de Super homens, que são fortes o suficiente para
enfrentarem sua condição humana seguindo em frente rumo ao desconhecido de
cabeça erguida, olhos no horizonte além de onde a vista alcança, esperança no
inacreditável, fé no impossível, amor inesgotável e o desejo de não desperdiçar
nenhum minuto de suas vidas, até o último instante onde sua luz se apagará para
reascender em um outro caminho. Além da compreensão do tão pouco que até aqui conseguimos
entender! Além de mim e do céu sobre mim! E do que me espera logo ali, mais
adiante, do outro lado!
Régis Mubarak *
Graduada Gestão Ambiental/UNOPAR. Especialista Técnica
Gestão Contábil/CNEC, Marketing/SENAC e Saúde Pública
PMI/UNASUS. Pesquisadora AVA SARU em Exobiologia e Tecnologia da
Informação. Escreve para Jornais Impressos na Região Sul e Portais de Notícias
da Internet. Também gaúcha, colorada e viciada em café.*
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