A literatura médica descreve
“confusão mental” como uma espécie (tipo) de ataque neurológico, onde “se
encaixam” alucinações e desorientações, num estado temporário de caos e desequilíbrio,
quando o indivíduo não consegue agir com clareza. Caso esse período se
prolongue indefinidamente surge outra situação (ainda mais negativa) denominada
de “demência”, cujo prejuízo cognitivo é avalassador.
Quanto ao estado de “insanidade,”
a psicologia também atribui algo (digamos identificável) similar a “confusão
mental,” que oriunda de acontecimentos traumáticos (temporária) ou advindo de
transtornos psicológicos (permanente), apresentando consequências (estragos)
dificilmente previstos em análises meramente superficiais.
Devido à tamanha complexidade e
abrangência, podem causar (inclusive) interpretações divergentes no
discernimento de psiquiatras, psicólogos e demais profissionais da área do
direito, quando relacionados a réus em processos penais, só para citar um
exemplo mais visível ao nosso entendimento cotidiano.
Todavia é imprescindível
ressaltar que nenhum desses assuntos se esgota assim tão facilmente em
explicações resumidas ou tímidos parágrafos de um pesquisador amador. Primeiro
porque a literatura médica, assim como os demais campos da história, geografia,
matemática, sociologia, etc, etc, etc estão em constante evolução. Segundo
porque é preciso ir a fundo em temas tão delicados e isso exige cotas de sacrifício
e obstinação. A seguir nas 3º, 4º e 5º posições (não necessariamente nessa
ordem) precisa-se de tempo, investigação e interpretação minuciosas e óbvio, resultados
conclusivos.
Então sintetizando até o ponto
(objetivo específico) de onde se pretendia chegar, deparamo-nos no mês de
outubro com uma “responsabilidade” que nos interliga de norte a sul, leste a
oeste e graças ou “des-graças” as frustrantes experiências anteriores, nos
desperta sentimentos adormecidos, que pensávamos já extirpados, tipo mágoas e
ressentimentos generalizados. E uma sensação de raiva do tipo canina!
Expostos que estamos às sucessivas
más gestões públicas, desapontamentos, corrupção, desvios e outros adjetivos
impublicáveis, uma saída imediatista apontaria para dois caminhos viáveis e
passíveis do não arrependimento: o do voto em branco ou do voto nulo. Caminhos
possíveis dentro (entenda bem...) do processo democrático!
Ambos (votos nulos e brancos) sem
validade, intransferíveis para qualquer candidato, cuja serventia para fins
estatísticos, (somos 144 milhões de eleitores em 5568 municípios num país de
206 milhões de habitantes), corresponderia proporcionalmente a insatisfação e
revolta do eleitor frente ao quadro assombroso de conchavos e alianças espúrias,
que se pactua descaradamente diante da nossa própria incredulidade.
Entretanto incitar (ou arrebanhar neófitos)
para uma pretensa campanha maciça de protesto as urnas é vendar os olhos, dar
as costas, fugir da responsabilidade num momento em que nossa jovem democracia
precisa se fortalecer, mostrando ao mundo que não somos “uma republiqueta de
bananas!” E coragem é o antônimo de covardia!
Impossível acreditar que num
universo de meio milhão de candidatos (mais de 495.000 mil distribuídos em mais
de 30 siglas partidárias), não encontraremos criaturas dignas de apenas um
único e sagrado voto de confiança: o nosso voto!
Porque para ascendermos “à nova
fase,” é necessário atravessarmos esse “período de insanidade,” e fazer valer que
“o brasileiro não desiste nunca,” lema tão solenemente apregoado em competições
esportivas. E essa “confusão mental,” precisa ser substituída por um processo
de amadurecimento, cicatrização de feridas abertas e restituição da nossa
fragilizada autoestima, enfrentando as forças ocultas (além da compreensão dos
nossos cinco sentidos), que insistem em esfacelar o pouco que conquistamos até
aqui... e ofuscar o impossível: a magistral luz do cruzeiro do sul!
Régis Mubarak
Graduando em Gestão
Ambiental - UNOPAR e Saúde Pública – PMI
Especialista Técnico
em Gestão Contábil - CNEC e Marketing - SENAC
Pesquisador AVA SARU
em Exobiologia e Tecnologia da Informação
Escreve para Jornais
Impressos e Portais de Notícias do RS, SC e PR