sexta-feira, 30 de setembro de 2016
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
Liberdade e existência inútil
Em 2010 escrevi um artigo cujo
título “Encantos Escondidos” reverenciava
o canto dos pássaros a nossos sonhos escondidos. Também escrevi em épocas
distintas vários outros textos detalhando múltiplos sentimentos que fazem parte
da nossa odisseia humana rumo ao desconhecido... E centenas de outros artigos
sobre centenas de outros assuntos: política, literatura, esporte, ciência,
esoterismo, etc, etc, etc. Entretanto a facilidade de expressão através da escrita,
esse dom além do ordinário, o talento fora do comum não me torna um ser humano “um degrau” acima dos demais.
Assim como “o escrevinhador que sou,” um engenheiro, policial, motorista de
taxi, artesão, professor de geografia, cantor nativista, telefonista ou
trapezista de circo, homens e mulheres que desempenham suas atividades com dedicação
comparativa a beleza do canto dos pássaros a cada alvorecer, fazem de sua
liberdade o desafio de evoluir um pouco a cada dia, ainda que à mediocridade
sufocante os assombre.
Um sistema ditatorial de governo,
uma sociedade encarniçada e dividida, um ambiente violento ou coercitivo sucumbem
o canto dos pássaros assim como roubam a grandeza dos indivíduos, reduzindo
seus anseios, projetos e desejos a migalhas soltas ao vento. A falta de
perspectivas, de solidariedade, de oportunidades, de possibilidades e de ampla liberdade
de pensamento (e de ação), induz até o mais brilhante dos mortais, a não mais
encontrar um (ou muitos) objetivo (s) para sua própria existência.
Pergunte-se em qual sentido a
filosofia ou a cosmologia subsistirá quando parte maior da população padece de
carências básicas na saúde, segurança ou educação? E ainda que esplendorosas ferramentas
tecnológicas favoreçam outra parte da população, que não sofre tais carências, impulsionando-a
a avançar, outras forças induzem tais indivíduos a interações dentro de comunidades
(?) vazias de sentimentos, recolhidas ao narcisismo individual, do ter e não do
ser, do se comunicar sem se relacionar, gerando um pertencimento tão descartável
quanto à velocidade do incluir e excluir.
Eis o exemplo de a exaustão dos tais
selfies impregnados de egocentrismo, na arrogância de se achar o foco das
atenções, detalhando cada minuto, cada passo, cada cuspe no chão... ou o
exibicionismo corporal em substituição ao enriquecimento cultural numa nítida agressão
aos milhões de neurônios, axônios e dendritos, vagando soltos no cérebro, que
se substituíssem essas massivas caricaturas de caras, beiços, coxas e bundas
deixariam o hiper e o espaço bem menos pornográfico e muito mais atraente!
Aquele milenar Provérbio Russo: “Ainda que chegues a viver 100 anos, nunca
desista de aprender,” se encaixa perfeitamente nesse parágrafo e nessa
circunstância. No contexto, no período histórico, no momento em que como nação,
o Brasil precisa avançar além dos limites impostos, das suas fronteiras,
daquele ridículo “complexo de vira latas,” que “se” nos rotulou em épocas
passadas agora não faz mais sentido.
Tudo o que foge ao entendimento,
num primeiro instante ou numa análise superficial nos parece distante, complexo
ou inatingível. É perfeitamente compreensível porque a grande maioria das
pessoas foi condicionada a achar que não pode avançar além “do que os outros” o
permitem fazer. Eis o grande equívoco: ficar parado tal gado no pasto ou seguir
em disparada numa manada de elefantes sem questionamentos, deixando-se
controlar e manipular: as escolhas... as decisões... a própria vida!
Não desistir de suas aspirações,
dos seus encantos escondidos é o passo inicial. Não espezinhar seu semelhante
porque (ainda) não teve as mesmas oportunidades que você ou não compactua com suas
ideais (ou posições) ou faz parte do seu nicho é o próximo passo. E dar
continuidade ao aprendizado, a evolução, a expansão da sua inteligência até o
último suspiro antes da próxima passagem... para que ela, a sua existência, não
seja “temerosamente” uma existência fútil numa encarnação inútil!
Régis Mubarak
Graduando
em Gestão Ambiental - UNOPAR e Saúde Pública – PMI
Especialista
Técnico em Gestão Contábil - CNEC e Marketing - SENAC
Pesquisador
AVA SARU em Exobiologia e Tecnologia da Informação
Escreve
para Jornais Impressos e Portais de Notícias do RS, SC e PR
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
sábado, 24 de setembro de 2016
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
terça-feira, 20 de setembro de 2016
sábado, 17 de setembro de 2016
Mega Curioso é demais...
Sensacional as: "3 teorias bizarras sobre alienígenas" no Mega Curioso em:
http://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/100378-3-teorias-bizarras-sobre-alienigenas.htm?utm_source=megacurioso.com.br&utm_medium=home&utm_campaign=tv
http://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/100378-3-teorias-bizarras-sobre-alienigenas.htm?utm_source=megacurioso.com.br&utm_medium=home&utm_campaign=tv
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
Notícias do Tradicionalismo Gaúcho
"Notícias do Tradicionalismo Gaúcho" acesse o site de Rogério Bastos em:
http://www.rogeriobastos.com.br/
http://www.rogeriobastos.com.br/
quarta-feira, 14 de setembro de 2016
terça-feira, 13 de setembro de 2016
Confusão mental no mês de Outubro
A literatura médica descreve
“confusão mental” como uma espécie (tipo) de ataque neurológico, onde “se
encaixam” alucinações e desorientações, num estado temporário de caos e desequilíbrio,
quando o indivíduo não consegue agir com clareza. Caso esse período se
prolongue indefinidamente surge outra situação (ainda mais negativa) denominada
de “demência”, cujo prejuízo cognitivo é avalassador.
Quanto ao estado de “insanidade,”
a psicologia também atribui algo (digamos identificável) similar a “confusão
mental,” que oriunda de acontecimentos traumáticos (temporária) ou advindo de
transtornos psicológicos (permanente), apresentando consequências (estragos)
dificilmente previstos em análises meramente superficiais.
Devido à tamanha complexidade e
abrangência, podem causar (inclusive) interpretações divergentes no
discernimento de psiquiatras, psicólogos e demais profissionais da área do
direito, quando relacionados a réus em processos penais, só para citar um
exemplo mais visível ao nosso entendimento cotidiano.
Todavia é imprescindível
ressaltar que nenhum desses assuntos se esgota assim tão facilmente em
explicações resumidas ou tímidos parágrafos de um pesquisador amador. Primeiro
porque a literatura médica, assim como os demais campos da história, geografia,
matemática, sociologia, etc, etc, etc estão em constante evolução. Segundo
porque é preciso ir a fundo em temas tão delicados e isso exige cotas de sacrifício
e obstinação. A seguir nas 3º, 4º e 5º posições (não necessariamente nessa
ordem) precisa-se de tempo, investigação e interpretação minuciosas e óbvio, resultados
conclusivos.
Então sintetizando até o ponto
(objetivo específico) de onde se pretendia chegar, deparamo-nos no mês de
outubro com uma “responsabilidade” que nos interliga de norte a sul, leste a
oeste e graças ou “des-graças” as frustrantes experiências anteriores, nos
desperta sentimentos adormecidos, que pensávamos já extirpados, tipo mágoas e
ressentimentos generalizados. E uma sensação de raiva do tipo canina!
Expostos que estamos às sucessivas
más gestões públicas, desapontamentos, corrupção, desvios e outros adjetivos
impublicáveis, uma saída imediatista apontaria para dois caminhos viáveis e
passíveis do não arrependimento: o do voto em branco ou do voto nulo. Caminhos
possíveis dentro (entenda bem...) do processo democrático!
Ambos (votos nulos e brancos) sem
validade, intransferíveis para qualquer candidato, cuja serventia para fins
estatísticos, (somos 144 milhões de eleitores em 5568 municípios num país de
206 milhões de habitantes), corresponderia proporcionalmente a insatisfação e
revolta do eleitor frente ao quadro assombroso de conchavos e alianças espúrias,
que se pactua descaradamente diante da nossa própria incredulidade.
Entretanto incitar (ou arrebanhar neófitos)
para uma pretensa campanha maciça de protesto as urnas é vendar os olhos, dar
as costas, fugir da responsabilidade num momento em que nossa jovem democracia
precisa se fortalecer, mostrando ao mundo que não somos “uma republiqueta de
bananas!” E coragem é o antônimo de covardia!
Impossível acreditar que num
universo de meio milhão de candidatos (mais de 495.000 mil distribuídos em mais
de 30 siglas partidárias), não encontraremos criaturas dignas de apenas um
único e sagrado voto de confiança: o nosso voto!
Porque para ascendermos “à nova
fase,” é necessário atravessarmos esse “período de insanidade,” e fazer valer que
“o brasileiro não desiste nunca,” lema tão solenemente apregoado em competições
esportivas. E essa “confusão mental,” precisa ser substituída por um processo
de amadurecimento, cicatrização de feridas abertas e restituição da nossa
fragilizada autoestima, enfrentando as forças ocultas (além da compreensão dos
nossos cinco sentidos), que insistem em esfacelar o pouco que conquistamos até
aqui... e ofuscar o impossível: a magistral luz do cruzeiro do sul!
Régis Mubarak
Graduando em Gestão
Ambiental - UNOPAR e Saúde Pública – PMI
Especialista Técnico
em Gestão Contábil - CNEC e Marketing - SENAC
Pesquisador AVA SARU
em Exobiologia e Tecnologia da Informação
Escreve para Jornais
Impressos e Portais de Notícias do RS, SC e PR
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