O filme se chama “O destino de
Júpiter”(2015), cuja direção primorosa é dos irmãos Andy e Lana Wachowski,
também responsáveis pela Trilogia Matrix (1999-2003), com o super astro e super
gato Keanu Reeves a frente de um elenco não menos mega estelar. Outra obra
prima dos Brothers Wachowski que recomendo de olhos fechados e sem pestanejar
(desculpem o clichê batido) é “A Viagem” (2012) (título original Cloud Atlas) que
foi baseado no fascinante livro escrito em 2004 pelo britânico David Michell,
tendo a frente Tom Hanks e Halle Berry, (por questão de espaço não nominarei todo
o elenco não menos importante), em excelentes e comoventes atuações.
E sobre o que se trata “Cloud
Atlas” mais especificamente indagará você? E responderei: sobre um pedaço da
humanidade através de personagens que se encontram e se perdem em determinadas
épocas de suas existências e situações distintas dentro de um processo de
evolução e conhecimento. É sobre reencarnação, carma, darma, destino, exploração,
persistência, paciência e tempo, que aliás remete ao título desse artigo, que “gentilmente tomei emprestado” do gênio
universal Shakespeare (1564-1616), quando sentenciou (...) “...o que distingue os homens vencedores dos que desistem de lutar.”
Mas... retornando ao parágrafo
inicial, o filme se chama “O destino de Júpiter,” aventura de ficção científica
(com Mila Kunis e Channing Tatum deslumbrantes) e tão revelador, que classificaria
como uma espécie de digamos assim... documentário... necessário aos interessados em se aprofundar
nos temas DNA, reencarnação, batalhas a respeito da cruel conquista de povos,
poder e o bem mais valioso de todos: o tempo.
Entretanto... quase consigo
adivinhar o que você está pensando nesse exato nanossegundo: “Porque raios
duplos Mutley devo me interessar por filmes de ficção científica complexos,
carregados de mensagens subliminares e códigos cifrados quando o Brasil parece
estar se desmanchando a 200 quilômetros por hora ou mais?”
Eis minha tese em defesa da
sanidade ou termo apropriado similar... Pausa. Respire fundo. Concentre-se e me
escute. Sem otimismo exacerbado, nem pessimismo degenerativo, apenas a
realidade entre erros e acertos, progresso, regresso, evolução e estagnação.
Não, não estou defendendo partido algum (não tenho filiação nem parentes desfrutando
das benesses do governo) e isso me isenta de ser tendenciosa. O Brasil está
atravessando período de turbulência crítica, porém passageira, não está desmanchando,
apesar da guerra verbal travada nas redes sociais, quando e onde as pessoas
estão sistematicamente se xingando dos dois lados (oposição e situação),
atingindo-se com doses letais de raiva, ódio, fobias, veneno e encarniçamento
em iguais proporções.
E antes de você querido (a)
leitor (a) chegar a triste conclusão que como diz a gíria “ando viajando demais na maionese” me distanciando da dura
realidade, fugindo para uma realidade paralela e fantasiosa, posso adiantar que
como jornalista freelancer nos últimos anos tenho trabalho exaustivamente na
busca pela informação, verdade e conhecimentos, que todos sabemos são
abrangentes, inesgotáveis e extraordinários.
Se listasse as dezenas de
projetos e ações das quais estou ou estive envolvida seria arrogante e
presunçosa, por que não faço mais que minha obrigação como cidadã e inclusive às
vezes, acordar as 4 da matina devido ao fuso horário, para intercambiar com meu
amigo e instrutor Oishi de Hokkaido no Japão (só um exemplo) é sacrifício
ínfimo se comparado ao trabalho extenuante de profissionais como Garis, Enfermeiros,
Professores e Policiais na sua labuta diária 24 horas por dia, 7 dias por
semana.
Se você assistir filmes como
“Matrix”, “A viagem” ou “O destino de Júpiter” despido de quaisquer
preconceitos, raciocinando de o porquê o mundo ultimamente parece estar digamos
assim... de cabeça pra baixo... vai agradecer ao seu Deus particular por
estarmos vivendo nessa época das revelações extraordinárias e de como mudar as
regras do jogo, do nosso destino e de nossas vidas, está em nossas mãos se
tivermos paciência, persistência e soubermos usufruir do tempo, o bem mais
valioso... buscando acelerar a evolução
dessa frágil espécie humana que somos todos nós indistintamente!
Régis Mubarak
Graduanda em Gestão Ambiental – UNOPAR e
Marketing – SENAC.
Cronista em Jornais Impressos e Portais
de Notícias do RS e SC.
Pesquisador AVA SARU em Exobiologia e
Tecnologia da Informação.