Maior dilema de um poema,
a bolha em branco
na cabeça do poeta,
é um problema/teorema,
caldo primal
d’ uma enorme sopinha.
D’onde só uma letrinha
(abrindo a boca de sono)
virá perguntar:
“Em que posso ajudar?”
E o pobre poeta
mui angustiado
tamanho é a bolha,
do branco da folha
será assaltado!
Fim do dilema
do grande problema,
tornou-se um esquema:
“passa a grana.”
Letrinha sacana
com suas comparsas
irá se esbaldar!
Que outra saída
teria o poeta?
Que ideia concreta
salva-lhe-ia a vida?
Do que encher a barriga
da sábia lombriga,
com pizza e guaraná...
Letrinha desperta
emite o alerta:
fim da hibernação!
“Uhu pessoal!”
Agitando a galera
pra participar de uma Festa
de nome INSPIRAÇÃO.