Pra ti César, que chegou ontem e
para todos os outros bebês tão fofos, tri fofos, super fofos e ultra fofos
iguais a você. Menininhos e menininhas de todas as etnias que mesclam nosso adorado
Rio Grande do Sul. Que nascidos de pais também miscigenados ao longo da história
tornam o Brasil a abençoada terra de todos nós. Pra ti César, que com aqueles
olhos enormes e brilhantes fixava já nas primeiras semanas os movimentos do teu
pai Celso, da tua avó Ilenir, do teu irmãozinho Arthur e até quando minha
“pekinha Scully,” fazendo a maior bagunça, deixava-nos apreensivos ao invés de
te assustar, provocava-te a risada mais iluminada de todas. E que risada...
Pra ti César, e para todos os outros
bebês maravilhosos que chegando de mansinho transformaram tudo a sua volta. Aos
pais e mães que aprenderam a dividir cada momento único com aqueles que amam. (E
aos pais imaturos, despreparados, egoístas e insensíveis, que não descobriram a
pedra preciosa, o tesouro incalculável posto pelo Criador em suas mãos.) Quando
cresceres entenderá o que significa tudo isso. Quando cresceres descobrirá por
ti mesmo que às vezes a maldade engana tanto a bondade quase até o desfiladeiro
das emoções perdidas. Tão próximas, que dissimuladas “essas cobras” fingindo
ter asas, ludibriam os incautos. Descobrirá que até os pássaros sufocados, tentando
avisar a esses ingênuos “perdem algumas penas” em meio às sombras antes de finalmente
desmascarar as serpentes a vista de todos. Mas por hoje não falaremos de
tristezas, coisas escuras e seres nefastos, cada explicação a sua hora. E tu
entenderás isso mais adiante... Saberás no tempo certo que aos pássaros Deus
deu asas para voar, voar e voar e as cobras que o traem com veneno e com veneno
continuarão a contaminar tudo o que invejam: a beleza, a inteligência, a
integridade, o caráter, a nobreza dos sentimentos e a luz da alma, a poeira da estrada
se encarregará de apagar até mesmo as marcas do rastejo inútil, porque nada
escapa a Lei. “Aqui se faz aqui se paga.” “O que se planta é o que se colhe.” “O
ódio que se dissemina é o ódio que retorna ao ponto de partida.” Nada
absolutamente nada, escapa aos olhos do Criador! E a ti, teu Anjo da Guarda já
te presenteou com o dom do encantamento!
Pra ti César, (e para todas as crianças
azuis, cristais, de todas as matizes do arco-íris que escolheram esse frágil
planetinha chamado Terra para habitar), queria dar-te como presente de Páscoa
um coração gigante que não cabe no meu peito. Um coelho de chocolate mais
gigante ainda que ultrapassa o telhado da casa. Um abraço tão cumprido que nos levasse
até as belezas de Ushuaia. Pra ti César, cuja experiência intrigante, se assim
possa eu descrever, tive em sonho bem antes de saber “da notícia” que estavas
para chegar, quero partilhar essa data. Justamente nessas últimas semanas que
antecederam a Páscoa por terem sido de uma expectativa sem igual resumirei na
frase do Dalai Lama que diz tudo o
que quero dizer-te: “O período de maior ganho em conhecimento e experiência é o período
mais difícil da vida de alguém.”
E para aquelas pessoas legais que
fazem a diferença nesse mundo: Luciano, Marisa, Claudia, Aida, Alencar, Rô,
Fabi, Paulinho, Patrícia, Maico, Helena, Júnior, Lorena, Maria Alice... (vou
ter que parar porque vai faltar espaço) saibam que tempos maravilhosos estão
para florescer. Estejam preparados amigos porque definitivamente é chegado o
momento das transformações! Feliz Páscoa e que o Anjo da Guarda de cada um consiga
lhes comunicar a mensagem. O tempo urge. E a todos que estão lendo esse texto,
saibam que cada dia que passa é um dia grandioso que desperdiçamos se não nos
modificamos por dentro, nos tornando criaturas melhores, mais evoluídas e conectados
ao Criador Universal que nos deu a vida em uma centelha original de sua luz!