domingo, 31 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Coração Lentilhado
O menino perdeu seu peca
naquela esquina,
onde Mariana disse adeus a Raul.
O cãozinho padeceu
na mesma rua
onde Tadeu,
viu Ana Bela beijar Fernando.
O cusco que se foi
atravessou errado caminho,
onde o magricela do Luizinho,
bateu em Miguel
se não me engano:
pela Daniela do 5º andar.
Agora vai falar
isso pro moleque,
privado do gaipeca amigo!
Vai explicar
que de coração partido,
(de dor de amor)
também se morre.
Trair e ser traído
trocar e ser trocado,
deixar de ser amado
passa certa idade,
recupera-se a sanidade...
Mas o perro esmigalhado
seu doutor me desculpa,
coração lentilhado
do piá em mil pedaços.
O totó se foi pra sempre
bem ali na nossa frente.
Perdoar o motorista?
(infeliz ideia essa sua)
quando muito “se esquecer”
lá se vai com certeza...
umas três- quatro encarnação!
domingo, 10 de julho de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
Meninos Perdidos
Tive medo de dizer
ou não podia
e você nem se importou.
Tive medo de ouvir
palavras erradas
e você nem me ligou.
Abro a janela desse quarto
e vejo a sombra triste da lua,
refletir na nossa rua
as lágrimas de um tempo esquecido...
onde o poeta passou um dia
contando estrelas pra desenhar seus versos
E dizer que ainda ontem,
eu quis morrer por tua causa
e outras tantas
sem explicação.
Vamos fazer amor até depois de amanhã
deita aqui e me seduz
parei de meditar baby,
li Nostradamus em francês e fiquei pior.
Abro a janela desse quarto
e vejo a sombra triste da lua,
refletir na nossa rua
as lágrimas de um tempo perdido...
onde o poeta passou um dia
cantando versos para redesenhar seus sonhos.
Sou o que sempre não quis ser
vejo o que fingia não ver,
sou um homem menino perdido
morto na frente da televisão,
fiel retrato de uma geração
que ia salvar o mundo inteiro
Assinar:
Postagens (Atom)